sábado, 3 de outubro de 2009

Política à Nazarena, continuação ...

Caros amigos, deixem-me partilhar convosco, algumas reflexões, sobretudo quanto à utilidade ou não dos debates autárquicos que têm sido promovidos, por diversas entidades. O último, hoje mesmo, foi promovido pela Associação de Defesa da Nazaré na sala de espetáculos do MAR-ALTO, e diga-se, à forma pouco profissional não quanto à condução mas quanto aos meios, seguiu-se a substância. Mais do mesmo, um vazio de ideias que, com excepção do candidato apresentado pelo PSD, assola os demais candidatos. Ao projecto estruturante e sobretudo estruturado apresentado pelo PSD, temos como contra-ponto, medidas avulso de duvidoso resultado prático e muitas inexiquivéis.
Mas o motivo desta reflexão, versa mais sobre os que decidiram assistir ao debate, do que própriamente sobre a forma e o contéudo do dito. Ao contrário do debate promovido pelo região de Cister, os presentes neste debate, salvo honrosas excepções, à muito que, mal ou bem tem o sentido de voto defenido e nessa perspectiva de pouco ou nada serviu o debate. É portanto necessário encontrar a solução que permita à população indecisa e com o desejo de ser esclarecida, formas de comunicação alternativa, a ver vamos.
Findo o debate, pude então passear um pouco pela terra que é de todos nós, e achei-a estranhamente bela, com todo aquele florido de cartazes políticos, apelando aos trauseuntes a colocação da cruzinha no sítio certo. E há-os para todos os gostos, de diversas formas e feitios, onde todas as cores predominam, um verdadeiro arco-íris político, coberto de mensagens genuínas na vontade de melhorar a vida dos habitantes do Concelho da Nazaré. Mas dois deles chamaram-me particular atenção, não pelas cores ou tamanhos, mas pela indefenição que criam ao comum do cidadão. O primeiro, frondosamente espalhado por cantos e cantinhos, ruas e vielas, em suma, onde couber, o cidadão comum é confrontado com uma dificuldade inusitada, perceber quem é o candidato a quê, ou se serão os dois candidatos à mesmíssima coisa. O cartaz tráz-me à memória um filme de Mel Gibson " Mad Max - A Cúpula do Trovão" onde havia uma figura estranha de um ser enorme que transportava um anão, sendo que era este que mandava no gigante, quase uma figura bicéfela, o problema no dito cartaz político é perceber quem é que transporta quem. O outro cartaz que me causou não estranheza mas um sorriso nos lábios, foi conter em sí próprio uma expressão que eu tinha acabado de ouvir no debate por um dos moderadores, expressão essa que eu desconhecia por completo e ainda não a sei reproduzir por inteiro (certamente falha minha) mas que tem a haver com travestismo. No cartaz há de tudo, PS, ex-PS agora independentes, CDU, ex-futuro BE ou futuro ex-BE, (ainda não percebi), independentes dos independentes, mas amigos, o cartaz é o mesmo e todos apelam à colocação da cruzinha no mesmo sítio. Isto à cada uma .......

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