quarta-feira, 27 de maio de 2009

Política à Nazarena, cont.

Vivemos um período político intenso, são vários os actos eleitorais que se avizinham, as eleições para o parlamento europeu do próximo dia 7 de Junho do corrente ano, serão o pontapé de partida, num ano em que, iremos eleger o parlamento nacional e os que gerem os nossos destinos localmente. Julgo, salvo melhor opinião, não me afastar muito da verdade, quando confirmo que aos olhos do cidadão comum, as eleições para o parlamento europeu são vistas como eleições menores.
Daí as elevadíssimas taxas de abstenção que se verificam. Cabe aos agentes políticos, todos eles, desmistificar esta ideia. Na verdade, ao longo dos últimos anos, temos assistido à perda de soberania do nosso parlamento nacional em favor do parlamento europeu (esta crónica não pretende fazer juízos de valor sobre a entrega da soberia nacional à UE), cada vez mais, os destinos dos nossos cidadãos, são decididos no parlamento europeu. Com a reforma aprovada, na anterior legislatura do parlamento europeu, com entrada em vigor prevista para a nova legislatura, verifica-se um reforço de legitimidade do poder legislativo europeu em detrimento dos parlamentos nacionais. Ou seja, caminhamos a passos largos para a criação de uma Federação de Estados. Nesse sentido, as eleições europeias revestem-se de uma enorme importância, do que, resulta este meu apelo ao voto no próximo dia 7 de Junho, não deixemos que sejam os outros a decidir por nós. VOTE PSD.
Numa próxima crónica, irei-me debruçar sobre a demissão do chefe de gabinete do Presidente da Câmara da Nazaré

terça-feira, 26 de maio de 2009

Política à Nazarena

Reconheço que foi com alguma estranheza e com muita perplexidade, que reagi à indicação como cabeça-de-lista à Câmara por parte da CDU do actual assessor das pescas da autarquia Nazarena.
Não porque o considere incapaz para tal, antes pelo contrário, é pessoa pela qual eu nutro respeito e consideração, pese embora as diferenças ideológicas que subsistem. Mas sobretudo por entender que a política é fundamentalmente liberdade.
Ora a relação contratual entre o candidato João Delgado e a Autarquia, tornou-se uma amarra da qual ele dificilmente se livrará.
Sentir-se-á o candidato verdadeiramente livre parar criticar o executivo que assessoreia? Com que legitimidade apresentará propostas diametralmente opostas às apresentadas pelos candidatos do partido que actualmente gere os destinos do executivo, quando no exercício das funções que exerce, é parte deste executivo e co-responsável.
Os partidos políticos têm a obrigação de apresentar ao conjunto dos seus eleitores propostas que contenham nelas próprias a carga ideólogica de quem as apresenta, estas devem ser diferenciadas e potencialmente diferenciadoras, pelo andar da carruagem, a inclusão da sigla e símbolo da CDU nas listas de voto para as eleições autarquicas, revestirá apenas uma formalidade indispensável.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Carta para Distrital

Ex.mos Srs.
Serve o presente para comunicar a V. Exas. que, após a reunião do plenário de militantes que ocorreu na passada sexta-feira 24 de Abril do corrente ano, o qual, diga-se foi muito concorrido e decorreu de forma serena e ordeira como aliás é apanágio dos militantes deste partido, efectuou-se uma reunião da comissão política de secção, na qual foi ractificada anterior votação e, mais uma vez por unanimidade foi deliberado manter os convites até então formulados, para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Junta de Freguesia.
Assim sem outro assunto de momento sou com os meus melhores cumnprimentos de V. Exas. atenciosamente
Belmiro da Fonte